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A leitura de código de é quase sempre feita de forma ótica, distinguindo as e os espaços pelo contraste. Uma das consequência disto é a necessidade de uma região vazia em torno do código de , a chamada margem ou zona de silêncio.
O contraste entre as e espaços depende das suas cores e da cor da luz utilizada na leitura. Normalmente a luz usada na leitura é o vermelho, o que significa, por exemplo, que vermelhas impressas sobre branco não serão legíveis.
Uma vez distinguidas as e espaços, o leitor determina as suas larguras relativas e faz a decodificação, o que inclui determinar qual a simbologia do código. Feita a decodificação, o leitor precisa passar adiante os caracteres decodificados. As forma mais comum são por comunicação serial assíncrona e emulação de teclado. No primeiro caso o sistema que vai utilizar o código precisa ter um tratamento da serial. No segundo caso a leitura é transparente para o sistema, o que tem a desvantagem de impedir um tratamento diferenciado conforme o código foi lido ou digitado.
As formas mais comuns de leitura são:
* caneta ótica
* leitor de fenda
* leitor laser
* leitor CCD (ou linear imager)
* leitor de imagem
Vejamos alguns detalhes sobre elas.
Caneta
A caneta é uma forma extremamente barata e pouco confiável. A caneta possui uma fonte e um sensor de luz. A leitura é feito movimentando-se manualmente a caneta por sobre o código. A distância de leitura é muito baixa, tipicamente a ponta da caneta é encostada no código, o que traz desgate para ambos. Uma boa leitura depende principalmente da habilidade de manter uma velocidade constante.
Leitor de Fenda
É praticamemte igual à caneta, porém a fonte/sensor fica fixo e o código é que é movimentado.
Leitor Laser
No leitor laser um diodo laser gera um feixe de luz que incinde sobre um espelho que oscila, fazendo com que o ponto se movimente. O circuito e o mecanismo de um leitor laser pode atualmente ser encapsulado em um módulo de tamanho próximo ao de um apontador.
É comum encontrarmos os leitores laser operando de três formas:
* Em um dispositivo segurado por um operador, como uma pistola ou coletor. Neste caso cabe ao operador apontar o feixe de luz para o código de .
* Em um dispositivo fixo na frente do qual o qual o operador apresenta ou passa o objeto com código de , como nos leitores de supermercado. Para maior agilidade, neste caso é comum termos um leitor omnidirecional, onde são usados mais de um espelho e/ou diodo laser para gerar raios em várias direções de forma a garantir que um deles corte todas as do código independente de sua orientação. Existem até mesmo leitores ditos "tridimensionais" compostos de um plano vertical e um horizontal.
* Em um dispositivo fixo que aponta para uma esteira onde os objetos com códigos de passam. Dependendo da libertada de posicionamento dos códigos na esteira, podem ser necessários vários leitores para garantir a leitura, criando os chamados túneis de leitura.
Uma dica sobre a leitura com leitores portáteis: ao incindir um feixe de luz em uma superfície temos um reflexão especular, mais intensa e com igual ângulo em relação à perpendicular, e a reflexão difusa, causada pelas imperfeiçoes da superfície e portanto menos intensa. Os leitores são normalmente projetados para operar com a reflexão difusa e podem ficar "ofuscados" pela reflexão especulara a curta distância. Por este motivo, a leitura costuma ser mais fácil quando o leitor é segurado com uma pequena inclinação em relaçaõ ao código.
Leitor CCD
O leitor CCD se assemelha ao sensor de um scanner de imagem: uma sequência linear de sensores de luz. Originalmente os leitores CCD operavam apenas com distâncias muito curtas (próximas ao contato), mas hoje existem modelos capazes de ler a algumas dezenas de centímetros. Embora o desempenho possa ser um pouco inferior que os leitores a laser, o leitor CCD é mais barato. Além disso, um dos fabricantes possui patentes que lhe garante royalties sobre os leitores laser fabricados pelos seus concorrentes, o que torna o leitor CCD mais atraente para eles.
Leitor de Imagem
O leitor de imagem é basicamente uma câmera digital. Através de processamento de imagem o código é localizado e as decodificadas. Normalmente os leitores de imagem permitem decodificação omnidirecional e suportam códigos 2D. É comum também permitirem o seu uso como uma câmera monocromática de baixa resolução. A desvantagem é que é necessário um processamento maior, o que torna a decodificação mais lenta. Graças à Lei de Moore, a cada ano isto é menos problemático.
Escolhendo um Leitor
O primeiro passo para escolher um leitor é definir os códigos que serão lidos: suas simbologias, quantidade de caracteres e tamanho da barra mais fina (o que junto com as informações anteriores define a largura do código). No caso de leitura em esteira, pode ser importante também a altura do código. Verifique também a necessidade de ler códigos danificados ou sujos.
O segundo passo é definir a forma de leitura (leitor manual ou fixo, etc).
O terceiro passo é definir a forma como o leitor se comunicará com o resto do sistema.
De posse destas informações, uma visita aos sites dos fabricantes indicará quais os modelos que atendem a estas especificações. Seguem alguns dos sites:
* www.symbol.com
* www.metrologic.com
* www.datalogic.com
* www.cipherlab.com
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